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Mourão Defende Bolsonaro Após Prisão: Ex-Presidente Não Representa Ameaça, Diz General
Mourão e Zucco Criticam Prisão de Bolsonaro: "Arbítrio" e "Ataque à Democracia"
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou reações acaloradas no cenário político brasileiro. O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente de Bolsonaro, e o deputado federal Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, foram alguns dos que expressaram forte oposição à medida.
Mourão Denuncia "Arbítrio"
Em uma publicação na rede social X, o senador Mourão classificou a transferência de Bolsonaro para a Polícia Federal (PF) como uma demonstração de "arbítrio". Ele argumentou que o ex-presidente "não constitui uma ameaça à ordem pública" e que a decisão demonstra uma "perseguição sem fim".
Zucco Condena Prisão como "Injusta" e "Desumana"
O deputado Zucco, por sua vez, foi ainda mais incisivo. Ele descreveu a prisão preventiva de Bolsonaro como "injusta" e "desumana". Zucco afirmou que Bolsonaro "jamais cometeu crime algum" e que sempre se colocou à disposição das autoridades. O deputado também considerou a prisão um "ataque direto à democracia" e prometeu "resistir", afirmando que a oposição "não ficará calada". Zucco ainda alertou que, caso algo aconteça com Bolsonaro sob custódia, a responsabilidade será "direta, objetiva e inesquecível".
Contexto da Prisão
Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã de sábado, 22 de março, após mandado expedido por Alexandre de Moraes. O ministro justificou a decisão citando risco de fuga e uma suposta violação da tornozeleira eletrônica. A decisão de Moraes também mencionou a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro, que, segundo o ministro, facilitaria uma possível fuga.
A Polícia Federal cumpriu o mandado na residência de Bolsonaro, no condomínio Solar de Brasília. É importante ressaltar que a prisão preventiva não marca o início do cumprimento de pena de reclusão.
A repercussão da prisão de Bolsonaro continua intensa, com a oposição prometendo lutar contra a medida. A situação exige atenção e acompanhamento.