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Michelle Bolsonaro Cancela Evento Após Prisão de Bolsonaro: 'Não O Deixarei Desistir'
Prisão Preventiva de Jair Bolsonaro: Desdobramentos e Reações
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes e executada na manhã deste sábado (22) em Brasília, provocou uma onda de reações e intensificou o debate político e jurídico no Brasil. O artigo a seguir detalha os acontecimentos, as motivações por trás da prisão e as reações, incluindo a de Michelle Bolsonaro.
O Evento: Prisão e Contexto
Bolsonaro foi detido às 6h e levado à sede da Polícia Federal no Distrito Federal. A medida, atendendo a um pedido da PF e com concordância da Procuradoria-Geral da República, foi justificada por Alexandre de Moraes com base em:
- Risco à ordem pública: O ministro alegou que a conduta de Bolsonaro representa uma ameaça à estabilidade.
- Violação da tornozeleira eletrônica: Foram identificados indícios de que o ex-presidente teria violado as condições impostas.
É importante ressaltar que a prisão preventiva não se refere ao cumprimento da pena de 27 anos e três meses pela tentativa de golpe, uma vez que os recursos ainda estão em andamento.
Reação de Michelle Bolsonaro
Michelle Bolsonaro, que estava em Fortaleza no momento da prisão, divulgou um comunicado nas redes sociais. Ela expressou sua fé e confiança na justiça divina, criticando a justiça humana. No comunicado, Michelle também mencionou o atentado de 2018, enfatizando que seu marido “traz sequelas até hoje por causa desse episódio”.
As declarações de Michelle e a repercussão do caso recolocam em discussão:
- O atentado de 2018: A forma como o evento foi retratado e a influência que ele teve.
- Avaliação de risco de fuga: O STF considerou a proximidade do condomínio de Bolsonaro com embaixadas e seu histórico anterior como fatores importantes.
Além disso, Michelle cancelou sua participação em um encontro do PL Mulher em Fortaleza e retornou a Brasília. Ela pediu orações pelo Brasil.
Motivações da Prisão e Decisão de Moraes
A decisão de Alexandre de Moraes, que levou à prisão preventiva de Bolsonaro, considerou:
- Violação da tornozeleira: O ministro apontou um registro de violação às 0h08 deste sábado.
- Possibilidade de fuga: Moraes avaliou que a vigília convocada por Flávio Bolsonaro e a proximidade do condomínio com embaixadas poderiam facilitar uma fuga.
- Histórico de tentativas de escapar das investigações: O ministro mencionou a passagem de Bolsonaro pela Embaixada da Hungria e a suposta intenção de buscar asilo na Argentina, além da saída de deputados aliados do país.
Próximos Passos
Bolsonaro foi conduzido à Superintendência da PF, onde permanecerá em uma sala destinada a autoridades. A defesa do ex-presidente expressou perplexidade com a prisão preventiva e alegou riscos à saúde. O PL classificou a medida como desnecessária. A situação continua a gerar debates e análises sobre o futuro político e jurídico do Brasil.