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Israel: Ataques Aéreos em Gaza Matam 14, Dizem Médicos

Publicada em: 22-11-2025 Autor: Yuri Kiluanji

Ataques Aéreos em Gaza: Pelo Menos 14 Mortos em meio a Tensões Crescentes

CAIRO (Reuters) - Ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de pelo menos 14 pessoas e feriram várias outras no sábado, em mais um episódio de tensão que ameaça o frágil cessar-fogo entre o grupo militante palestino Hamas e Israel. A violência reacende preocupações sobre a sustentabilidade da trégua, que já dura mais de seis semanas.

Ataques Miram alvos em Áreas Populosas

Testemunhas e profissionais de saúde relataram que o primeiro ataque atingiu um veículo no bairro densamente povoado de Rimal, incendiando-o. A situação causou pânico e confusão, com dezenas de pessoas correndo para socorrer as vítimas. Ainda não está claro se os cinco mortos eram ocupantes do carro ou transeuntes.

Pouco depois, a Força Aérea Israelense realizou dois ataques separados contra residências nas cidades de Deir Al-Balah e no campo de Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza. Esses ataques resultaram em pelo menos cinco mortes e inúmeros feridos, segundo os médicos.

Mais tarde, no mesmo dia, um novo ataque aéreo israelense atingiu uma casa na região oeste da Cidade de Gaza, resultando na morte de pelo menos quatro palestinos e deixando outros feridos. O número total de mortos chegou a pelo menos 14.

Acusações Mútuas de Violação do Cessar-Fogo

O exército israelense afirmou que um homem armado entrou em território controlado por Israel a partir de Gaza, utilizando 'a estrada humanitária na área pela qual a ajuda humanitária entra no sul de Gaza'. A ação foi qualificada como uma 'violação flagrante do acordo de cessar-fogo'.

Em resposta, os militares israelenses declararam ter atacado alvos em Gaza. Um representante do Hamas em Gaza refutou as alegações israelenses, descrevendo-as como infundadas e uma 'desculpa para matar'. O Hamas reafirmou seu compromisso com o cessar-fogo.

As duas partes, Israel e Hamas, têm trocado acusações de violação da trégua, que foi estabelecida há mais de seis semanas. A situação continua tensa e volátil, com a perspectiva de um recrudescimento da violência pairando no ar.