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Advogado de Trump Critica Prisão de Bolsonaro e Liga a Decisão com Alívio Tarifário: Entenda
Reações da Defesa de Trump e Rumble à Prisão de Bolsonaro: Críticas e Alegações de Motivação Política
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste sábado (22) gerou reações contundentes do advogado Martin De Luca, representante da Trump Media, rede social do ex-presidente Donald Trump, e da plataforma Rumble nos Estados Unidos. Em suas declarações, De Luca não poupou críticas à decisão, classificando-a como um ato de “má fé” e com motivação política.
Acusações de “Caça às Bruxas” e Impactos na Relação Brasil-EUA
De Luca argumentou que a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, intensifica a “caça as bruxas” que, segundo ele, contribuiu para o recente tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil. Ele faz referência à sobretaxa de 50% sobre as exportações brasileiras, imposta por Trump, que foi justificada, em parte, pela postura do Supremo Tribunal Federal em relação a Bolsonaro.
Críticas à Fundamentação da Prisão Preventiva
O advogado criticou a fragilidade dos argumentos utilizados por Moraes para justificar a prisão preventiva, descrevendo-os como beirando a sátira. De Luca destacou a alegação de que Bolsonaro poderia tentar fugir para a embaixada americana, que fica a poucos minutos de carro de sua residência. Ele ironizou a ideia de que os Estados Unidos, que sancionaram Moraes por abusos de direitos humanos, ajudariam Bolsonaro a deixar o país.
Alegações de Impacto na Diplomacia Brasileira
Em outro ponto, De Luca afirmou que a decisão de Moraes “explodiu a diplomacia de Luiz Inácio Lula da Silva”. Segundo ele, Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin têm trabalhado arduamente para estabilizar as relações do Brasil com os Estados Unidos, cientes da necessidade de cautela com Donald Trump. De Luca argumenta que o governo brasileiro teria recebido “o primeiro sinal de boa vontade” na véspera da prisão, e que a decisão de Moraes teria “torpedeado” os esforços diplomáticos.
Conclusão: Críticas à Credibilidade Internacional do Brasil
De Luca concluiu que, para o Brasil buscar credibilidade internacional, seria necessário “colocar a própria casa em ordem”. Ele sugeriu que a atuação de Moraes estaria desfazendo o trabalho de outros em prol da estabilidade e do bom relacionamento do Brasil com outros países.