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União Europeia Proíbe Gás Russo: Acordo para Fim das Importações em 2028
União Europeia Proíbe Importação de Gás Russo até 2028: Um Passo Decisivo para a Independência Energética
A União Europeia (UE) deu um passo significativo em direção à sua independência energética ao anunciar, nesta segunda-feira (20), um acordo entre os Estados-membros para proibir completamente as importações de gás natural da Rússia. A medida, parte integrante do plano REPowerEU, visa romper a dependência energética de Moscou e fortalecer a segurança do bloco.
Um Cronograma Definido para o Fim da Dependência
O regulamento estabelece uma proibição juridicamente vinculativa e gradual, abrangendo tanto o gás de gasoduto quanto o gás natural liquefeito (GNL) provenientes da Rússia. A implementação seguirá o seguinte cronograma:
- 1º de janeiro de 2026: Início da proibição para novas importações.
- Fase de Transição: Contratos existentes terão um período de transição:
- Contratos de curto prazo (firmados antes de 17 de junho de 2025): poderão vigorar até 17 de junho de 2026.
- Contratos de longo prazo: poderão ser mantidos até 1º de janeiro de 2028.
Fortalecendo a Europa: Palavras de Apoio dos Líderes
O ministro dinamarquês de Clima e Energia, Lars Aagaard, que preside o Conselho de Energia da UE, celebrou o acordo, enfatizando que "uma Europa energeticamente independente é uma Europa mais forte e segura". Ele expressou satisfação com o apoio "esmagador" dos ministros à legislação, que representa uma "banirá definitivamente o gás russo da UE".
Mecanismos e Estratégias para uma Transição Eficaz
O comunicado da UE detalha diversos mecanismos para garantir uma transição suave e eficaz:
- Monitoramento: Acompanhamento constante das importações e da situação energética.
- Autorização Prévia: Mecanismos para autorizar as importações durante o período de transição.
- Planos Nacionais de Diversificação: Os países ainda dependentes do gás russo deverão apresentar estratégias detalhadas para encerrar essa dependência.
Impacto Econômico e a Importância da Medida
Mesmo após reduções significativas desde 2022, o gás russo ainda representava cerca de 13% das importações europeias em 2025, o que equivale a mais de 15 bilhões de euros anuais. A proibição visa não apenas reduzir a dependência, mas também fortalecer a resiliência do mercado energético da UE.
Com esta decisão, a União Europeia reafirma seu compromisso com a segurança energética e com a busca por um futuro mais sustentável e independente.