Detalhes do Artigo

Trump Recua? Ex-Presidente Diz Que Não Quer Destruir a China e Defende Negociação
Trump Afirma Não Querer 'Destruir' a China e Fala Sobre Relações Internacionais e Economia
Em uma entrevista concedida à Fox Business e exibida neste domingo, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abordou diversos temas, incluindo relações com a China, o conflito na Ucrânia e a economia americana. Suas declarações revelam suas perspectivas sobre política externa e doméstica.
Relações com a China
Trump afirmou que não deseja "destruir" a China. Ele elogiou o presidente chinês, Xi Jinping, descrevendo-o como "inteligente" e mostrando interesse em negociar as tarifas comerciais. Trump avaliou que essa postura representa "a coisa certa a fazer".
Em relação às tarifas, Trump destacou que produtos fabricados nos EUA, como chips e farmacêuticos, estão isentos de sobretaxas. Ele também mencionou o retorno de empresas para os Estados Unidos, provenientes de Taiwan e de outras partes do mundo.
Em uma prévia da entrevista divulgada na sexta-feira, Trump havia afirmado que tarifas massivas de 100% sobre a China não são sustentáveis, mas que o comportamento chinês o "forçou" a implementá-las.
Segurança Urbana e Lei de Insurreição
Trump também mencionou o uso da Guarda Nacional em cidades para combater o crime, indicando que São Francisco será o próximo local a receber o reforço. Ele ressaltou que pode recorrer à Lei de Insurreição e que "vai salvar as cidades".
Relações com a Rússia e o Conflito na Ucrânia
Trump expressou ter uma "boa relação" com o presidente russo, Vladimir Putin, e acredita que um acordo de paz para o conflito entre Rússia e Ucrânia será alcançado. Ele mencionou que esperava que o acordo fosse mais fácil de ser alcançado e que Putin "levará alguma coisa" em termos de propriedade da Ucrânia.
Economia e Investimentos nos EUA
Trump previu que o investimento nos Estados Unidos pode chegar a US$ 20 trilhões até o final deste ano. Ele atribuiu esse crescimento ao retorno da fabricação de produtos para o país, impulsionado pelas tarifas comerciais.
Trump também mencionou que, caso a Suprema Corte americana decida contra o uso de tarifas, os EUA "terão de devolver o dinheiro".