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Roubo no Louvre em 7 Minutos: DNA, Coroa Perdida e Mistério

Publicada em: 20-10-2025 Autor: Yuri Kiluanji

O Roubo Cinematográfico no Louvre: Um Desafio à Segurança Francesa

Em uma cena digna de filme de ação, o mundialmente famoso Museu do Louvre, em Paris, foi palco de um audacioso roubo que durou apenas sete minutos. Ladrões armados com esmerilhadeiras invadiram as instalações e fugiram com um conjunto de colares, tiaras e brincos reais. O incidente, que chocou o mundo, colocou em xeque a segurança de um dos museus mais emblemáticos do planeta e gerou uma onda de indignação e preocupação na França.

A Operação Relâmpago

A ação criminosa ocorreu em plena luz do dia, por volta das 9h30 de um domingo. Os ladrões estacionaram um elevador de móveis, que foi utilizado para alcançar uma janela do primeiro andar. A dupla, auxiliada por comparsas, invadiu a Galeria Apolo, ameaçou os guardas e cortou o vidro de duas vitrines. O roubo incluiu valiosas joias da coleção das rainhas Marie-Amélie e Hortense, além de peças de Marie-Louise e da imperatriz Eugénie. A fuga foi realizada em scooters TMax.

A Fuga e as Pistas Deixadas

Apesar da rapidez da ação, os criminosos deixaram para trás algumas pistas importantes. O diamante “Régent” de 140 quilates foi poupado, uma coroa com mais de 1.000 diamantes foi abandonada, e um colete amarelo com vestígios de DNA foi deixado no local. Estes elementos podem ser cruciais para a identificação e captura dos criminosos, dando esperança às autoridades.

Reações e Medidas de Segurança

O ministro do Interior, Laurent Nunez, expressou esperança na rápida recuperação dos itens roubados e na prisão dos responsáveis. O ministro da Justiça, Gérald Darmanin, reconheceu a imagem deplorável que o roubo causou à França. O presidente Emmanuel Macron também se manifestou, afirmando que a prioridade é recuperar as obras e levar os autores à justiça.

O incidente expôs falhas na segurança do Louvre, que se baseava em vigilância por vídeo e patrulhas externas. A ausência de vigilância efetiva e a vulnerabilidade da segurança foram criticadas por especialistas. O governo francês anunciou uma auditoria das medidas de segurança existentes em museus e outras instituições culturais, com o objetivo de implementar melhorias.

Antecedentes e Perspectivas

O roubo no Louvre não é um evento isolado. O museu já foi alvo de outros assaltos, inclusive o famoso roubo da Mona Lisa em 1911. As autoridades francesas estão trabalhando para evitar que situações semelhantes se repitam. A promotora Laure Beccuau mencionou duas possibilidades para o destino das joias: encomendas de colecionadores ou desmembramento para venda das pedras preciosas.

A investigação está em andamento, e o Louvre permaneceu fechado após o roubo. As autoridades estão analisando imagens de câmeras, vestígios de DNA e outras pistas, na esperança de solucionar o caso e recuperar as valiosas joias roubadas.