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Deputada do PT Detida em Israel: Gabinete Alerta para Incomunicabilidade há 40 Horas
Deputada Luizianne Lins Incomunicável Após Interceptação de Flotilha em Gaza
A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) está incomunicável há aproximadamente 40 horas, conforme informou seu gabinete nesta sexta-feira (3). A parlamentar fazia parte da Flotilha Global Sumud, um grupo de navios que transportava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, quando foi interceptado pela Marinha de Israel em águas internacionais.
Brasileiros Detidos e Centro de Detenção
Além de Luizianne Lins, outros 14 brasileiros também foram detidos. De acordo com a nota oficial do gabinete, a deputada e os demais passageiros foram transferidos para o centro de detenção de Ktzoit, situado a cerca de 30 km da fronteira com o Egito.
O comunicado informa que está prevista a visita de representantes consulares da Embaixada do Brasil ainda hoje, embora o horário não tenha sido definido. O Itamaraty acompanha o caso "com preocupação".
Contexto da Interceptação e Reações
A interceptação ocorreu em meio ao agravamento da crise humanitária em Gaza. A Flotilha Global Sumud relatou que todos os 42 navios foram interceptados pelas forças navais israelenses. O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, emitiu uma nota deplorando a ação militar de Israel, que considerou uma violação de direitos e um risco à integridade física dos manifestantes.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais antes da interceptação, Luizianne Lins afirmou ter sido "sequestrada pelas forças de ocupação israelenses".
Apoio Diplomático e Jurídico
O gabinete da deputada informou que advogados da missão humanitária estão prestando assistência jurídica aos brasileiros detidos. Adicionalmente, o serviço consular brasileiro está verificando as condições de integridade física e segurança dos detidos.
Crise Humanitária em Gaza e Posicionamento do Brasil
O episódio acontece em um cenário de restrições israelenses que dificultam a entrada de ajuda humanitária em Gaza. O Brasil tem reiteradamente solicitado a abertura de corredores humanitários e a proteção de civis na região.