Trump Ordena Revisão de Green Cards de Estrangeiros de 19 Países
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou uma medida significativa na quinta-feira, 27 de junho, ordenando uma revisão minuciosa dos green cards de estrangeiros de 19 países que atualmente residem nos EUA. O green card, documento crucial para a residência permanente, está no centro desta nova política.
Contexto da Decisão
Esta decisão foi tomada um dia após um ataque a tiros próximo à Casa Branca, em Washington, que resultou em ferimentos em dois soldados da Guarda Nacional dos EUA, um dos quais faleceu posteriormente. As autoridades americanas identificaram o autor do ataque como um homem do Afeganistão.
Lista de Países Envolvidos
A lista de países afetados pela revisão coincide com aqueles que foram alvo de restrições de viagem impostas pelo governo Trump em junho de 2025. Na ocasião, cidadãos de 12 países foram totalmente proibidos de entrar nos EUA, enquanto os de outros sete sofreram limitações. A lista inclui:
- Afeganistão
- Chade
- República do Congo
- Eritreia
- Guiné Equatorial
- Haiti
- Irã
- Iêmen
- Líbia
- Mianmar
- Somália
- Sudão
- Burundi
- Cuba
- Laos
- Serra Leoa
- Togo
- Turcomenistão
- Venezuela
Implicações da Ordem
A responsabilidade de implementar a ordem de Trump recai sobre o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS). Joseph Edlow, diretor do USCIS, anunciou a medida na plataforma X, afirmando que a revisão completa e rigorosa de cada green card concedido a estrangeiros desses países é uma prioridade. Ele enfatizou que a segurança dos Estados Unidos e de sua população é inegociável.
Revisão de Pedidos de Asilo
Paralelamente, o governo dos EUA anunciou a revisão de todos os pedidos de asilo aprovados durante o governo de Joe Biden, entre 2021 e 2025.
Contexto Adicional: Operação Aliados Bem-Vindos
A administração atual mencionou que o autor do ataque próximo à Casa Branca entrou nos EUA através do programa Operação Aliados Bem-Vindos, lançado em agosto de 2021. Este programa permitiu a entrada de cidadãos afegãos com permissões de permanência temporária de dois anos, sem status de imigração permanente. O objetivo era auxiliar afegãos que apoiaram as forças americanas e estavam em risco de retaliação pelo Talibã.