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Protestos Anti-Trump e Preocupações com Vigilância: Um Novo Capítulo na Política Americana
Vigilância Aumenta em Protestos “No Kings” Contra o Governo Trump
Defensores das liberdades civis alertam que manifestantes que participarem do protesto em massa “No Kings” neste sábado, contra o governo do presidente Donald Trump, poderão ser alvo de vigilância governamental. As tecnologias empregadas podem incluir reconhecimento facial e invasão de telefones.
Escalada da Vigilância
Os organizadores do “No Kings” esperam 2.600 manifestações em todos os 50 estados dos EUA. No entanto, o nível e o tipo de tecnologia de vigilância variam conforme a localidade e as forças policiais presentes, de acordo com Thorin Klosowski, ativista de segurança e privacidade da Electronic Frontier Foundation.
A situação em Washington, D.C., onde cercas foram erguidas ao redor da Casa Branca, provavelmente será diferente daquela em cidades menores. Ryan Shapiro, diretor executivo do grupo de transparência governamental Property of the People, afirma que a vigilância policial de manifestações pacíficas já era comum e prejudicial, e que, dada a hostilidade de Trump à dissidência, isso representa uma ameaça à democracia americana, ressaltando a importância dos protestos.
Tecnologias de Vigilância em Uso
O ICE (Immigration and Customs Enforcement), agência de imigração e alfândega do Departamento de Segurança Interna, tem implementado a repressão à imigração de Trump e acumulado um arsenal de vigilância digital. Isso inclui:
- Reconhecimento facial
- Hacking de telefones
- Simuladores de sites de celular (para vigilância granular)
- Monitoramento de mídias sociais (por diversas agências federais)
O governo Trump já utilizou drones MQ-9 Predator, tradicionalmente usados em zonas de combate, em protestos em Los Angeles. Câmeras de alta definição também são empregadas, como visto em protestos recentes em Chicago.
Posição Oficial
O Departamento de Segurança Interna não respondeu diretamente sobre a vigilância no “No Kings”. Em comunicado, afirmou que as forças policiais aplicarão as leis. Um porta-voz do ICE disse que a Primeira Emenda protege o discurso e a reunião pacífica, não tumultos, e que o DHS tomará medidas razoáveis e constitucionais para defender o estado de direito e proteger seus agentes.