Polícia Federal Deflagra Operação Contra Produção e Comercialização Ilegal de Mounjaro
Na última quinta-feira, 27 de junho, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação de grande impacto contra um grupo acusado de produzir e comercializar ilegalmente o medicamento Mounjaro. O fármaco é amplamente utilizado no tratamento de diabetes e obesidade.
Apreensões de Bens de Luxo Revelam a Extensão do Esquema
Durante as buscas, a PF apreendeu uma impressionante variedade de bens de luxo, incluindo carros de alto padrão, relógios sofisticados e até mesmo um avião. Os bens pertencem a médicos, proprietários de clínicas e outros profissionais de saúde que estariam envolvidos no esquema criminoso.
Foto: Divulgação/Polícia Federal
Operação Abrange Quatro Estados e Cumpriu Mandados de Busca e Apreensão
A operação, que cumpriu 24 mandados de busca e apreensão, foi realizada em quatro estados: São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. A ação demonstra a amplitude e a complexidade da rede criminosa.
Médico Influenciador Digital é um dos Principais Alvos
Um dos principais alvos da operação foi o médico Gabriel Almeida. Seu consultório, localizado em uma luxuosa mansão no bairro dos Jardins, em São Paulo, também foi alvo das buscas. Além de médico, Almeida é um influenciador digital com mais de 750 mil seguidores nas redes sociais.
Manipulação Ilegal e Comercialização Irregular
Segundo as investigações da PF, a quadrilha liderada por Almeida manipulava ilegalmente a tirzepatida, o princípio ativo do Mounjaro. A manipulação ocorria sem as devidas autorizações e sem o pagamento de patentes, contrariando as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Foto: Divulgação/Polícia Federal
Comercialização em Plataformas Digitais e Falsa Legalidade
Além da produção ilegal, a PF apurou que Almeida comercializava o Mounjaro como tratamento para emagrecimento em plataformas digitais. Ele agia como se a prática fosse legal, enganando pacientes e lucrando indevidamente.
Investigação Iniciada Após Denúncia da Detentora da Patente
A investigação, que durou cerca de um ano, foi iniciada após uma denúncia da empresa detentora da patente do medicamento Mounjaro, revelando a importância da colaboração entre órgãos reguladores e empresas farmacêuticas no combate a crimes como este.