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Mansão no Guarujá Virava Escritório de Golpes: Polícia Prende 9 em Operação
Mansão no Guarujá Era Central de Golpes: Polícia Civil Prende Nove Suspeitos
Uma luxuosa mansão localizada no Guarujá, litoral de São Paulo, foi palco de uma operação policial que resultou na prisão de nove homens suspeitos de estelionato e associação criminosa. A residência, utilizada como um sofisticado “coworking” para diversas quadrilhas especializadas em golpes, foi descoberta na última quinta-feira, 30 de novembro, após investigação do Departamento Estadual de Investigação Criminais (Deic) da Polícia Civil.
Coworking do Crime: Estrutura Operacional Compartilhada
De acordo com as autoridades, a mansão servia como central de operações para várias quadrilhas que compartilhavam a mesma estrutura para aplicar golpes. Dos nove homens presos, quatro foram detidos na própria mansão, enquanto os outros cinco foram localizados na capital paulista.
Golpes Disfarçados de Advocacia: O Modus Operandi
A principal atividade criminosa do grupo consistia em aplicar golpes em que os criminosos se passavam por advogados para roubar dinheiro das vítimas. As quadrilhas acessavam informações confidenciais sobre processos judiciais por meio de senhas oficiais, garantindo assim a credibilidade dos golpes.
Evidências Apontam para a Complexidade da Operação
Durante a operação, os policiais apreenderam uma vasta gama de evidências, incluindo diversos celulares e chips pré-pagos, além de pelo menos cinco computadores. Foram encontrados sites utilizados para obtenção de informações, conversas em aplicativos de mensagens e documentos das vítimas, demonstrando a complexidade e a abrangência dos golpes.
Medidas de Segurança e a Busca por Luxo
Os criminosos tentaram dificultar a investigação instalando uma antena de internet na sacada da mansão, evitando o uso da rede local. No entanto, a polícia constatou que os suspeitos utilizavam suas próprias contas correntes para receber os valores roubados.
A mansão, que ocupa meio quarteirão, foi alugada pelos golpistas, revelando a busca por uma vida de luxo e ostentação. “Além de praticar os crimes, os indivíduos gostam de curtir a vida de luxo”, afirmou um policial que participou da ação, evidenciando o objetivo dos criminosos em desfrutar dos bens obtidos de forma ilícita.