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Israel Divulga Lista de 250 Presos para Troca por Reféns em Gaza: Entenda a Proposta

Publicada em: 10-10-2025 Autor: Yuri Kiluanji

Israel Publica Lista de Prisioneiros para Troca por Reféns em Gaza

Em um movimento que representa um passo significativo para o cessar das hostilidades, Israel divulgou, nesta sexta-feira, 10, uma lista com 250 prisioneiros que poderão ser trocados por reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza. A ação faz parte do acordo de cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas, que entrou em vigor às 12h no horário local (6h no horário de Brasília).

Lista de Prisioneiros e Exclusões

A relação de detidos, publicada no site do Ministério da Justiça israelense, não inclui as figuras mais proeminentes da luta armada palestina contra Israel. Notavelmente, nomes como Marwan Barghouti, Ahmad Saadat, Hassan Salame e Abbas al-Sayyed, todos com condenações à prisão perpétua por ataques em território israelense, foram excluídos.

Contexto do Acordo e Mediação Internacional

O grupo terrorista Hamas, que governa Gaza desde 2007, enviou os nomes dos detidos ao Egito, Estados Unidos e Catar, países que atuam como mediadores no conflito. Este conflito foi desencadeado após o ataque do grupo islamista palestino a Israel em 7 de outubro de 2023.

Declarações de Netanyahu e a Situação dos Reféns

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, informou que, dos 48 reféns que ainda permanecem na Faixa de Gaza, 20 estão vivos e 28 morreram. O acordo, que foi aprovado por Israel e Hamas, é baseado no plano do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Implementação do Cessar-Fogo e Próximos Passos

Com o cessar-fogo em vigor, as tropas do Exército israelense começaram a se reposicionar dentro de Gaza, seguindo as linhas acordadas no acordo de trégua. Relatos indicam que, antes do cessar-fogo, áreas de Gaza foram intensamente bombardeadas.

Detalhes do Acordo de Troca

De acordo com o plano de Trump, nas 72 horas seguintes ao início da trégua, o Hamas deve libertar os reféns – vivos e mortos – sequestrados durante o ataque inicial, além de entregar o corpo de um soldado israelense morto em 2014. Em contrapartida, Israel se compromete a libertar os 250 prisioneiros detidos por razões de segurança e 1.700 palestinos de Gaza presos pelas forças israelenses desde outubro de 2023.

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