Absolvição de Felipe Prior em Segunda Instância: Entenda as Reviravoltas e os Desdobramentos Judiciais
A recente absolvição de Felipe Prior em segunda instância reacendeu as discussões sobre os múltiplos processos judiciais que envolvem o ex-BBB desde 2020. A decisão da Justiça de São Paulo, que reverte a condenação anterior de seis anos de prisão por acusação de estupro em Votuporanga, em 2015, traz novos elementos e complexidades ao caso.
A Decisão e seus Impactos
Apesar da condenação inicial, os desembargadores avaliaram que as provas apresentadas não foram suficientes para sustentar a pena, optando pela absolvição de Prior. O processo, que corre em segredo de Justiça, limita o acesso a detalhes da decisão, sendo que apenas informações essenciais circulam entre as partes envolvidas e seus representantes legais.
Reações e Recursos
A acusação, representada pelos advogados Maurício Stegemann Dieter e Maira Machado Frota Pinheiro, manifestou insatisfação com o resultado e prepara um recurso. Em nota, os advogados afirmam que a decisão "desconsidera um conjunto probatório robusto e coerente", causando sofrimento à vítima e revivendo traumas.
Panorama dos Processos
Até o momento, Felipe Prior acumula quatro processos relacionados a estupro:
- Dois resultaram em absolvição.
- Um mantém condenação.
- Um aguarda julgamento.
Esta situação complexa intensifica a tensão em torno do nome de Prior, que busca reverter a condenação mais pesada: oito anos de prisão em regime semiaberto por um caso de estupro em 2014, decisão confirmada em segunda instância em 2024. A defesa levou o caso ao Superior Tribunal de Justiça, onde o recurso ainda está em andamento.
Linha do Tempo e Detalhes dos Casos
Caso de 2014
A acusação descreve que Prior, que residia na Zona Norte de São Paulo e estudava no mesmo campus do Mackenzie com a vítima, oferecia caronas a ela. Após uma festa universitária, ele teria a beijado sem consentimento, passado a mão em seu corpo e mantido relação sexual sem autorização, enquanto ela estava alcoolizada e sem condições de reagir.
Caso InterFAU (2018)
Neste caso, que resultou em absolvição, a denúncia relatava violência física e atos libidinosos. A Justiça, porém, concluiu que as provas não foram suficientes para corroborar a acusação.
Caso Biritiba Mirim (2018)
O processo sobre um suposto estupro em Biritiba Mirim ainda está pendente de julgamento.
A situação de Felipe Prior continua no centro de um debate sensível e complexo, com desdobramentos judiciais que seguem em andamento e gerando grande repercussão.