Detalhes do Artigo

Serial Killer no Rio? Universitária Carioca é Suspeita: Entenda o Caso
Serial Killer em Guarulhos: A Sombra de Ana Paula Veloso Fernandes
O caso de Ana Paula Veloso Fernandes, uma estudante de Direito de 36 anos, chocou a cidade de Guarulhos e a região metropolitana de São Paulo. Acusada de serial killer, ela é investigada por quatro homicídios em um período de quatro meses, entre janeiro e maio de 2025. A frieza, a manipulação e a presença constante nos locais dos crimes são algumas das características que marcam a atuação de Ana Paula.
O Início da Tragédia: Maria Aparecida Rodrigues
Em 11 de abril de 2025, Maria Aparecida Rodrigues, de 49 anos, foi encontrada morta em sua casa no bairro Jardim Florida, em Guarulhos. A filha, Thayná, tentou contato por horas, mas sem sucesso. Ao chegar ao local, a tia de Thayná encontrou Maria Aparecida seminua, com espuma na boca. O que parecia ser um crime passional rapidamente se tornou o ponto de partida para a investigação que revelaria a face de Ana Paula.
No local do crime, uma mulher chamada "Carla" se apresentou como amiga de Maria Aparecida, alegando ter saído com ela na noite anterior. "Carla", na verdade, era Ana Paula, utilizando um nome falso. A presença de Ana Paula na cena do crime, rondando o local e tentando se passar por vítima, se repetiu em outros casos.
Os Outros Crimes: Um Rastro de Morte
A investigação revelou que Maria Aparecida foi apenas a segunda vítima de Ana Paula. O rastro de morte se estendeu por Guarulhos e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. As vítimas:
- Marcelo Hari Fonseca, 51 anos, encontrado morto em Guarulhos. Ana Paula chegou a chamar a Polícia Militar ao local.
- Neil Corrêa da Silva, 65 anos, morto após comer uma feijoada envenenada com chumbinho em Caxias.
- Hayder Mhazres, 21 anos, tunisiano, morto após passar mal em São Paulo. Ana Paula estava ao seu lado e o acompanhou ao hospital.
A Personalidade da Criminosa: Frieza e Manipulação
O delegado Halisson Ideiao Leite, do 1º Distrito Policial de Guarulhos, descreve Ana Paula como uma psicopata, com traços de frieza, ausência de remorso e prazer em manipular. A estudante de Direito demonstrava controle da situação, tentando influenciar nas investigações e se apresentar como vítima. A estratégia da polícia foi mantê-la por perto, observando suas ações e desvendando seus jogos mentais.
Modus Operandi: A Busca por Impunidade e Controle
Ana Paula utilizava diferentes métodos para se aproximar das vítimas, incluindo aplicativos de relacionamento. Após a morte, ela permanecia próxima aos locais, tentando controlar a narrativa e manipular as informações. Em alguns casos, chegou a impedir a família das vítimas de entrar nos imóveis, alegando ter pago a estadia.
A Busca por Vantagens e a Ligaçāo ao 190
Em um dos casos, Ana Paula chegou a ligar para o 190, relatando um mau cheiro na casa, demonstrando uma aparente preocupação. No entanto, imagens mostram que ela sorria, mesmo após saber da morte da vítima. Em outro caso, tentou chantagear a família de Hayder Mhazres, afirmando estar grávida e buscando se casar após a morte para garantir seus "direitos".
Mercenária? O "TCC" da Morte
A investigação aponta que Ana Paula e sua irmã gêmea, Roberta Cristina Veloso Fernandes, também presa, ofereciam "serviços" de assassinato, chamados de "TCC". Cada execução custaria ao menos R$ 4 mil, divididos entre elas. Um padrão de crueldade e frieza que choca e exige justiça.
O Futuro da Investigação
A investigação ainda está aberta e busca identificar outras possíveis vítimas de Ana Paula. O caso serve como alerta para a importância da investigação policial, da análise comportamental e da identificação de perfis criminosos.