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Juros Futuros: Taxas dos DIs de Curto Prazo Mostram Estabilidade Pós-Feriado
Taxas dos DIs Fecham Próximas da Estabilidade em Meio a Ajustes e Incertezas
As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) de curto prazo no Brasil encerraram a sexta-feira (24) em um cenário de relativa estabilidade, em uma sessão marcada por ajustes após o feriado do Dia da Consciência Negra e preocupações sobre a relação entre o Planalto e o Senado.
Contexto do Mercado
A sessão foi influenciada por:
- Ajustes pós-feriado.
- Receios sobre a indicação de Jorge Messias para o STF.
- Queda nos rendimentos dos Treasuries no exterior.
Desempenho dos DIs
No final da tarde:
- DI para janeiro de 2028: 12,915% (alta de 1 ponto-base).
- DI para janeiro de 2035: 13,43% (queda de 5 pontos-base).
Cenário Externo
O mercado acompanhou dados do Departamento do Trabalho dos EUA, divulgados na quinta-feira:
- Geração de empregos: 119.000 vagas em setembro (vs. projeção de 50.000).
- Taxa de desemprego: Subiu para 4,4% (vs. projeção de 4,3%).
Os rendimentos dos Treasuries cederam, com investidores aumentando as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro.
Impacto da Indicação de Jorge Messias
A indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF gerou receios no mercado.
- A indicação, conforme relatos, desagradou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
- Há preocupações sobre possíveis impactos na relação entre Planalto e Senado, com consequências para a área fiscal.
Perspectivas e Movimentações
As taxas dos DIs de curto prazo mostraram pouca variação, enquanto as taxas longas tiveram leves quedas, seguindo a tendência dos Treasuries.
- Probabilidade de manutenção da Selic: 98% de chance de manutenção em 15% em dezembro.
- Treasury de 10 anos (US10YT=RR): Queda de 4 pontos-base, a 4,067% às 16h38.
O mercado do dólar subiu, superando R$ 5,40, mas as taxas dos DIs se mantiveram acomodadas, apesar do movimento de alta da véspera no exterior.